segunda-feira, 2 de agosto de 2010

texto 2: Despreparo dos jovens com relação à sexualidade

Quando se fala em sexualidade, a primeira coisa que vem
à cabeça é o ato sexual, mas sexualidade engloba muitos
outros assuntos, e assuntos sérios, diga-se de passagem,
como por exemplo: as transformações do corpo, gravidez
na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, opção
sexual, entre vários outros, mas sem dúvida, o sexo é
o ponto chave, pois todos os outros pontos provêm dele ou
caminham para ele.

A maioria dos jovens têm o sexo como uma prova de
liberdade. Acham que o ato sexual em si transforma-os em
homens e mulheres, mas, na verdade, muitas vezes o ato
é que prova a infantilidade, pois na maioria das vezes é
praticado de forma irresponsável.

Todo ato tem consequência, porém o jovem tem mania
de achar que nada acontece com ele, que ele é imune a
tudo. E justamente por essa irresponsabilidade sexual, que
podemos observar um grande número de jovens grávidas
e a proliferação das DSTs entre os jovens.

A maioria se deixa levar por um rosto bonito ou corpo
atraente. O sexo se transformou numa brincadeira, numa
disputa e deixou de ser um ato de amor. Às vezes, até usam
a desculpa do amor para fazer sexo sem proteção e logo em
seguida praticam a falta de amor realizando um aborto.

Sexo é um tema discutido por todas as raças, classes e
idades em todos os lugares, quebrando tabus e preconceitos,
hoje discutido de forma mais aberta do que há anos
atrás, como no tempo de nossos pais e avós, mas naquele
tempo, sexo era tratado com mais seriedade.

Os trabalhos de educação sexual vêm sendo feitos praticamente
em todo o país, começando das escolas que
ensinam da puberdade às DSTs, as equipes de saúde que
promovem palestras, distribuição de preservativos e anticoncepcionais,
mas o trabalho principal deve partir da própria
família, orientando os jovens, mas deixando-os livres
para fazer suas escolhas. Numa família deve haver diálogo
e espaço para uma conversa franca. Geralmente todas as
famílias dizem se compreender, dialogar, resolver os problemas
dentro do âmbito familiar, mas o que aconteceria
se você agora chegasse para os seus pais e dissesse “Estou
grávida” ou se seu filho dissesse pra você “Sou homossexual”.
Qual seria a sua reação?

A todo instante podem ser vistas campanhas no rádio,
televisão, jornais e internet que falam da prevenção de
DSTs, contra homofobia, contra aborto e ao mesmo tempo
convivemos com o apelo sexual nas propagandas, na música,
nos filmes e novelas, o que acaba causando uma confusão
na cabeça dos jovens. É melhor seguir o que parece
certo ou o que está na moda?

Alana

2 comentários:

  1. Esse tema é com toda certteza fundamental e você tocou no ponto exato.
    Muitas campanhas ao invés de educar a respeito de sexualidade acabam promovendo essa falsa liberdade sexual. Os jovens acabam sendo estimulados a praticar sexo seguro, porém a questão é o antes e o depois do sexo que nunca é levado a sério. Se esse ponto fosse discutido com franqueza o fazer sexo não seria tema de tantas campanhas.

    Parabéns Alana.

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  2. Muito obrigada pelo comentário Daniele. Hj o sexo é realmente tratado como uma brincadeira, como uma expressão de liberdade, e q com despreparo e irresponsabilidade trazem sérias consequências para os jovens, para os pais desse jovens e para possíveis filhos indesejados.

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